segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Aceitação


Aceitar, seja em que conotação observamos, não é nada fácil.
Nisto parece que há uma concordância bastante elevada entre as pessoas, mas temos, por outro lado, exemplos de que aceitar uma situação ou mesmo uma atitude, acaba por se revelar melhor do que ir contra a mesma.
Nisto é que quero me ater, no reconhecimento.

Esta característica da aceitação, que nada tem a ver com resignação ( que na verdade, ao meu entender, segue muito próxima da desistência ou indolência).
Por que aceitar, ou reconhecer, é o passo fundamental para a superação de limites, da  modificação na programação que nós deixamos que fosse implantada pelo Ego (o servo do Medo).

Reconhecer é lembrar do que já sabíamos, mas foi obscurecido ao longo do caminho.
Quando aceitamos como realmente somos, vemos que os motivos para os variados conflitos de vontades que existem, não tem razão para tanto. Estes conflitos, quer sejam internos ou referente aos que surgem com outras pessoas, ficam sem combustível quando o conhecimento surge.

Como conhecimento resulta em entendimento, clareza de ideias e objetivos, não somente o seu, mas de todos ao seu redor. Poderíamos expandir a definição, atingido uma amplitude universal. Mas vamos refletir somente no nosso cosmos interior, na forma como interagimos com as pessoas que estão próximas.
Lembre-se, tudo esta interligado, tudo gera interação. Um pensamento tem o mesmo potencial criador de uma ação.

Nunca se resigne com o tamanho da tarefa, nem com os obstáculos que parecem existir, somos plenamente capazes de evoluir constantemente. Somente nós mesmos nos limitamos. 

Marcos Comachio

   

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